Política Titulo istrações
Marangoni afirma que prefeitos começaram a gestão com o pé direito

Na primeira entrevista pós-eleição, deputado federal destaca o preparo de Gilvan, de quem foi adversário, na condução do Paço de Santo André

Evaldo Novelini
07/06/2025 | 08:19
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FOTO: Celso Luiz/DGABC


O deputado federal Fernando Marangoni (União Brasil) avaliou como positivo o início das istrações dos prefeitos eleitos em outubro no Grande ABC, inclusive a de Gilvan Junior (PSDB) em Santo André, de cujo grupo foi adversário em outubro. Apesar de a falta de recursos atrapalhar, disse o parlamentar, os chefes de Executivo têm demonstrado preparo para lidar com as restrições orçamentárias.

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“Os vencedores das eleições são pessoas preparadas para estarem no cargo. Tanto o Gilvan aqui em Santo André, quanto o Marcelo (Lima) em São Bernardo, o Taka (Yamauchi) em Diadema, e o Akira (Auriani, em Rio Grande da Serra). Temos uma boa leva de prefeitos na região”, declarou Marangoni na primeira entrevista ao Diário após o pleito.

Segundo Marangoni, as limitações financeiras das prefeituras impõem restrições aos chefes de Executivo. “Vejo os prefeitos tendo que ter responsabilidade muito grande de segurar a máquina, de enxugar, para que consigam colocar as contas em ordem. Acho que é com isso que estão preocupados nestes primeiros seis meses”, avaliou o deputado.

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Marangoni disse ter ouvido que saúde e segurança são as suas principais preocupações das cidades. “Vamos ver, de fato, as políticas públicas dos prefeitos a partir do segundo semestre do ano que vem, quando vão colocar os seus programas, as suas diretrizes.”

Governo tem de cortar gastos, não criar impostos, diz parlamentar 1q1iy

O deputado federal Fernando Marangoni (União Brasil) disse que não há clima no Congresso para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conseguir a aprovação do pacote de medidas destinadas a compensar as perdas de receitas decorrentes do recuo no aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

“O governo não tem ambiente para fazer isso. Não dá para se falar mais em aumento de impostos no Brasil”, analisou Marangoni. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ameaçou derrubar o reajuste do IOF, via PDL (Projeto de Decreto Legislativo), caso o Planalto não encaminhe uma alternativa ao Congresso.

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A maioria dos deputados, segundo Marangoni, só votaria favorável à União caso notasse que o Executivo estivesse disposto a reduzir despesas. “O governo não faz a lição de casa, que é cortar gastos. O Congresso já ampliou o espaço fiscal, aprovando a tributação dos importados, das blusinhas da Shopee, enquanto o governo federal só aumenta o gasto público com a máquina”, declarou o parlamentar, que defendeu a redução de ministérios e “fechar as empresas estatais que não dão lucro”.




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