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Centro Climático notifica Sabesp sobre falta de água em São Bernardo

Apenas este mês, Paço recebeu 15 denúncias de desabastecimento

Da Redação
16/02/2025 | 23:13
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Divulgação/PMSBC


Lançado no fim de janeiro com o objetivo de funcionar como um mecanismo institucional de monitoramento, alerta e ações rápidas mediante emergências causadas por eventos climáticos extremos em São Bernardo, o CMEC (Centro Municipal de Emergências Climáticas de São Bernardo) oficiou, na última sexta-feir, a Sabesp pedindo explicações sobre a falta de água em diversos bairros do município.

Desde o início de fevereiro, a Prefeitura recebeu pelo menos 15 denúncias de falta de abastecimento nos bairros Baeta Neves, Capelinha, Rudge Ramos, Planalto e Independência. O ofício solicita esclarecimentos da concessionária quanto aos motivos da falta de água no período, argumenta se há possibilidades de novas crises hídricas e reforça necessidade de planejamento preventivo para futuras crises de abastecimento.

“As altas temperaturas deste mês de fevereiro têm colocado diversas cidades em estado de atenção e alerta. Nessas condições, as recomendações incluem manter-se hidratado, umidificar os ambientes internos da casa com vaporizadores, baldes com água e toalhas molhadas. Entretanto, nos momentos de maiores temperaturas, os munícipes de São Bernardo encontram-se sem o à água em suas residências, configurando um problema de saúde pública”, explicou Ruth Cristina Ramos, secretaria de Meio Ambiente, Sustentabilidade e Proteção Animal de São Bernardo. O documento é assinado em conjunto com o Coronel Faro, coordenador da Defesa Civil do município.

Outra ação fundamental realizada pelo CMEC tem sido o monitoramento de dados disponíveis em relação aos eventos de calor e chuvas intensos, especificamente para o município de São Bernardo.

Com a previsão de uma onda de forte calor pelos próximos dias, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde alerta sobre os cuidados que devem ser adotados neste período. A alta da temperatura deve durar até o dia 24 de fevereiro, e neste período, a população deve evitar a exposição ao sol e intensificar a hidratação, bem como demais cuidados.

A diretora clínica do Hospital de Clínicas Municipal José Alencar, Dra. Renata Barrenha Sgrignoli, explica que o calor extremo pode ter vários efeitos negativos na saúde, especialmente para crianças, idosos, pessoas com doenças crônicas e trabalhadores expostos ao sol. Os principais impactos incluem desidratação, exaustão pelo calor, problemas cardiovasculares e respiratórios, de pele, agravamento de doenças renais, alterações no humor e na cognição. 




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